segunda-feira, 31 de maio de 2010

Amarante - Como chegar

Maior parte dos portugueses, não sabe onde fica este concelho tão bonito: Amarante.
Como tal, iremos disponibilizar uma página onde poderão ficar a saber alguns dos percursos mais rápidos para chegar a Amarante a partir de vários pontos do país.

http://www.amarante.pt/turismo/index.php?op=mapa&pid=122&niv=n1&lang=pt

Mapa da Amarante:

Alojamento: Onde ficar...

É vasta a oferta de alojamento em Amarante. Residenciais, hotéis, casas de Turismo de Habitação e também um Hotel de Charme.

Hotéis

Amaranto ***
Rua Acácio Lino, lote 53
4600-045 Amarante

T. (+351) 255 410 840
F. (+351) 255 410 849

Navarras ***
Rua António Cândido
4600-049 Amarante

T: (+351) 255 431 036
F: (+351) 255 432 991

Estalagem e Albergaria

Casa da Calçada ****
Largo do Paço, 6
4600-017 Amarante

T. (+351) 255 410 830
F. (+351) 255 426 670

www.casadacalcada.com

Albergaria Dona Margarita ****
Rua Cândido dos Reis, 53
4600-055 Amarante

T. (+351) 255 432 110
F. (+351) 255 437 977

Hospedarias

Hospedaria do Tâmega
Rua de Estrada Real
4600-078 Amarante
T. (+351) 255 433 111

Residenciais

Estoril
Rua 31 de Janeiro, 49
4600-043 Amarante

T. (+351) 255 431 291

Raposeira
Largo Conselheiro António Cândido
4600-029 Amarante

T. (+351) 255 432 221

Zé da Calçada
Rua 31 de Janeiro
600-043 Amarante

T. (+351) 255 426 814

Sampaio
Boavista-Telões
4600-756 Amarante

T. (+351) 255 449 250

Parque de Campismo

Peneda da Rainha
Rua Pedro Alvellos
4600-099 Amarante
Aberto de 1/02 a 30/11

T. (+351) 255 437 630
F. (+351) 255 437 353
E. ccporto@mail.telepac.pt


Turismo de Habitação

Casa de Pascoaes
São João de Gatão
4600-632 Gatão AMT

T. (+351) 255 423 953 (+351) 255 422 595

Casa da Levada
Travanca do Monte, Cx. 715,
4600-530 Bustelo AMT

T. (+351) 255 433 833 (+351) 226 181 516
Tel. (+351) 934 244 644 (+351) 936 472 946
F. (+351) 255 433 833
E. contacto@casalevada.com
URL http://www.casalevada.com

Casa do Carvalhal
Carvalhal
4600-652 Sta. Maria de Jazente - AMT

T/F. (+351) 255 422622 / (+351) 226 174 018
Tel: (+351) 965 092 358

Turismo Rural

Casa da Pedra
Lugar da Pedra
Vila Chã do Marão,
4600-801 Amarante

T/F. (+351) 255 422 997 (+351) 255 423 536
Tel. (+351) 965 475 277
URL http://www.casadapedra.com.pt

Casal Aboadela
4600-500 Aboadela

T/F. (+351) 255 441 141
Tel (+351) 938 469 346

Quinta de Carcavelos
4605-115 Mancelos

T. (+351) 255 734 426
Tel (+351) 938 625 748
F. 255 734 972
E. infor@quintadecarcavelos.com

Quinta do Queirão
Queirão, Travanca, 4605-473 Travanca

T. (+351) 255 733 940
F. 255 733 940

Quinta de Ribas
Quinta de Ribas - Vila Chã
4600-801 Amarante

T (+351) 255 422 113
Tel. (+351) 916 209 112
E. catherine.leite@clix.pt
URL http://pagesperso-orange.fr/quintaderibas/

Quinta de São Faustino de Fridão
São Faustino, 4600-620 Fridão

T. (+351) 255 410 860
Tel (+351) 914 934 577
F. (+351) 255 410 869

Casas de Campo

Casa de Infesta
São Simão de Gouveia, 4600-741 Amarante

T. (+351) 255 423 282 (+351) 253 412 057
Tel. (+351) 939 44 34 57

casadeinfesta@amguedes.com

Quinta de Palmazões
Palmazões
4600-624 Gondar AMT

T. (+351) 255 437 910
Tel. (+351) 935 072 224

Agro-Turismo

Solar de Passinhos
4600-790 Vila Caiz – AMT

T/F. (+351) 255 739 894
E. solardepassinhos@clix.pt

Pousada

S. Gonçalo
Curva do Lancete-Ansiães
Apartado 286
4604-909 Amarante

T. (+351) 255 460 030 (+351) 255 461 353

Rotas de Montanha: Para quem gosta de caminhar...

Rota do Marancinho

“Rota do Marancinho”, no concelho de Amarante, deve a sua designação ao facto de uma boa parte do percurso se desenrolar junto à ribeira com o mesmo nome, por um lado, e, por outro, porque o topónimo “Marancinho” (Marãozinho) faz lembrar o Marão, uma das grandes referências do património natural desta região.

Com início e termo junto à igreja românica de Gondar e desenvolvendo-se em território das freguesias de Gondar, Lufrei e Vila Chã, este percurso, de mais de seis quilómetros, faz-se, em grande parte, por caminhos e veredas ancestrais, incluindo um belo troço da antiga via romana que, por Amarante, ligava Tongobriga (perto de Marco de Canavezes) ao santuário rupestre de Panóias (a escassos quilómetros da cidade de Vila Real).

Alternando entre o vale e a montanha, decorrendo ora por entre culturas e pastagens, ora por entre matagais e pequenos bosques de pinheiros, sobreiros e castanheiros, o itinerário integra, não apenas uma fauna e flora rica e variada, mas também vários exemplares do património histórico-cultural da região, alguns deles classificados, destacando-se a igreja românica de Gondar e os vestígios da milenar via romana. A Rota do Marancinho, sublinhe-se, constitui um percurso registado e homologado pela Federação de Campismo e Montanhismo .

Rota de S.Bento

Rota de São Bento, com início na praia fluvial de Rua, Aboadela, desenvolve-se, em circuito, ao longo de 12 km, nas freguesias de Aboadela, Sanche, Olo, Vila Chã e Gondar.

Após a passagem pela freguesia de Sanche, chegamos ao lugar de Cruzeiro, Gondar. O percurso passa por um antigo troço da via romana, junto à ribeira de Marancinho, onde se pode ainda observar um pontão romano sobre a ribeira e umas dezenas de metros da via, amparada, devido à inclinação do terreno, por um robusto muro de suporte. A via seguia por Sanche, transpondo o rio Ovelha no lugar de Rua, para depois atravessar o Marão pela Lameira e continuar em direcção a Panóias.

Seguidamente, um caminho íngreme, leva-nos ao topo da montanha, a 550 metros de altitude, no lugar dos Picotos.

Chegados ao cimo, avistando já terras de Basto a um lado e, numa sucessiva ondulação de relevos, as serras do Marão e Aboboreira a outro, seguimos pelo cume da colina até entrar, uns 1500 metros à frente, num secular caminho, provavelmente dos finais da Idade Média, enriquecido por uma fauna e flora diversificadas e onde poderemos, com um pouco de sorte, ser surpreendidos por algum esquilo trepando velozmente o tronco de uma árvore ou observar a terra remexida, durante a noite, pelos javalis na procura dos seus alimentos. No final deste simpático caminho e depois de passar pelas ruínas duma vetusta estalagem que servia de apoio aos viajantes e almocreves na sua longa e dura travessia do Marão, sobe-se, por um caminho aberto sobre a antiga via medieval, até à capela de S. Bento, onde, perante uma deslumbrante paisagem sobre o vale de Aboadela e as encontras agrestes da serra do Marão e rodeados por uma vegetação autóctone onde predomina a carqueja, o tojo e a urze, podemos, numa atitude terapêutica, recuperar as forças e retemperar o espírito para o resto da caminhada.

Depois, por caminhos florestais que serpenteiam a encosta, inicia-se a descida para o vale de Aboadela até entrar, já no vale, num velho trilho que, em ambiente bucólico por entre campos laboriosamente trabalhados, nos leva até às águas puras e cristalinas do rio Ovelha. Atravessado o rio e o IP4, chega-se finalmente, a um dos pontos altos deste percurso – o lugar da Rua, ou melhor, Ovelha do Marão. Este lugar, cujas origens se perdem no tempo, é o mais emblemático deste percurso.

Carregado de história e de estórias, constitui um conjunto arquitectónico que pela sua simplicidade e rusticidade surpreende qualquer visitante. Sede de Ovelha do Marão que, em tempos, já foi beetria, honra e concelho, conserva, no seu pelourinho, símbolo da autonomia local, constituído por uma coluna cilíndrica assente numa base com três degraus de acesso e encimada por um tabuleiro quadrangular sobre o qual pousa o remate em forma piramidal, num cruzeiro seiscentista, na ponte de estilo românico, na fachada de uma pequena capela renascentista e na antiga Casa da Câmara, as memórias desse passado de glória.

Terminada a visita a este histórico lugar, regressamos ao ponto de partida.

Itinerário da Lameira

Os percursos da Lameira convidam a um atento e cuidadoso passeio pela montanha, pois o rasto, quase imperceptível, de algumas espécies pode surgir-nos a qualquer momento.

Entre clareiras verdejantes e matos fechados, o ribeiro de Leijido desenha cenários naturais de excelência para o javali, cuja presença se detecta pelas inúmeras fussadas que faz na camada superficial do solo, em busca de tubérculos, raízes e insectos para se alimentar.

Auscultando a natureza, apure a vista e o ouvido para detectar várias espécies de pássaros. Se necessário, use binóculos e um guia de campo e identifique o tendilhão, o pardal-montês e o chamariz, pequenas e graciosas aves que se alimentam de grãos, de sementes e dos frutos das coníferas, exemplar da flora predominante no Parque, entre pinheiros-silvestres, abetos e lariços. Mas se, por perto, ouvir um canto semelhante a uma gargalhada, ou o bater do bico no tronco de uma árvore, não duvide, trata-se de um pica-pau verde.

Neste itinerário de curta duração não deixe de observar o agradável bosque de bétulas ou vidoeiros, a que o povo chama de “noivas da floresta” pela coloração esbranquiçada do seu tronco, e usada em diversas aplicações na medicina popular como depurativo, como cicatrizante ou para queda de cabelo. Porém, com um olhar mais atento, é possível detectar pequenos montículos de terra, testemunhos da presença da toupeira, um mamífero insectívoro de hábitos nocturnos e solitários.

O miradouro é o ponto mais elevado do percurso e local de paragem, a meia encosta, na subida para o parque eólico de Pena Suar. Daqui, observe o belo recorte da aldeia de Covelo do Monte, entre retalhos primorosamente encaixados de campos verdejantes dominados pela dureza altiva das cristas quartzíticas, que afloram junto ao parque eólico e se impõem a toda a região.

Afastando-nos do bosque (itinerários de média e longa duração), entramos no domínio dos matos de altitude, da carqueja, excelente para uso culinário e para a preparação de chás, da giesta, do tojo e da urze. Esta última, além de fundamental para a produção do mel da região, dá as suas flores para resolver infecções renais, tosse, esgotamentos nervosos, entre outros males.

Entre os matos de altitude está o ambiente dos répteis, facilmente observáveis no Verão, expondo-se ao sol nas fragas desnudadas de solo e vegetação. Para além dos lagartos, são comuns a cobra-lisa-bordalesa, a cobra-de-escada, a cobra-rateira e a víbora-cornuda. Este habitat ainda acolhe o coelho-bravo, com hábitos crepusculares e/ou nocturnos, cujas latrinas são a forma mais fácil de detectar a sua presença. Planando nos céus, observam-se aves de rapina, como a águia-d’asa-redonda, a mais frequente, o açor e o peneireiro.

As minas desactivadas de Fonte Figueira (Pedrado) merecem muita atenção. Outrora local de intensa exploração mineira, cujos vestígios são observáveis pela encosta que sobe até ao vértice geodésico da Neve, ainda subsistem, entre a vegetação, algumas aberturas de acesso às galerias subterrâneas. Desafio à aventura mas perigo para os mais incautos, o melhor é seguir o trilho marcado.

De caminho até à Senhora da Moreira, promontório e miradouro de vista excelente e vasto horizonte, repare-se num enorme afloramento granítico, de onde, segundo a tradição, saiu a pedra para a construção do mosteiro de S. Gonçalo.

Conhecer Amarante: Monumentos

Amarante não é cidade de uma só leitura. Olha-se Amarante - isto é particularmente verdade a certas horas do dia - e tem-se uma impressão muito nítida de que é o religioso que infunde carácter à cidade. Talvez a dimensão que ganha, no conjunto urbano, o monumental convento de São Gonçalo. Talvez a proximidade do rio e da serra, habitat das divindades de homens de outras eras. Talvez as duas coisas juntas. Seja o que for, a ideia que se colhe é mesmo essa: estamos num lugar que se define pelo religioso. A história não desmente esta impressão, antes a confirma.

É usual afirmar-se que a cidade de Amarante assenta a sua malha em território de três freguesias: Amarante - S. Gonçalo, Cepelos e Madalena. Actualmente, porém, é difícil definir com rigor os limites da sua área, já que o crescimento urbano determinou a ocupação de solo muito para além das fronteiras tidas por tradicionais.

O que não mudou, na urbe, foi o seu Centro Histórico, recheado de património arquitectónico, onde se incluem os emblemáticos mosteiro e ponte de S. Gonçalo. Emblemáticas são também algumas das ruas do interior do Centro Histórico, como é o caso da 31 de Janeiro (Covelo), 5 de Outubro ou do Seixedo. Amarante é cidade desde 8 de Julho de 1985, rondando a sua população os 12 mil habitantes.



Estilo Românico

As terras portuguesas entre Douro e Minho tiveram um papel decisivo em realizar o seu próprio românico que vinha de Compostela por meio de Tui, diocese que teve domínios no Alto Minho e proporcionou esse estilo compostelano para convertê-lo em algo próprio e autóctone e muitas vezes independente dos culturismos artísticos santiagueses. Mas dentro da grande área geográfica Minho-Douro, encontramos pequenas áreas delimitadas por montes e rios como são o Marão e o Tâmega em terras de Amarante. Aqui encontramos linhas novas, de um românico diferenciado das formas originárias, produto do meio e dos construtores locais.

Cumpre sublinhar que Amarante não era uma povoação desconexada ou marginalizada para ser receptora do próprio formato compostelano, antes pelo contrário. Por ela passavam as grandes vias romanas que partiam de Lugo e Astorga para o Porto e Coimbra, passando por Braga e Guimarães.


Em Amarante podemos localizar duas áreas do românico muito bem definidas em cada uma das margens do Tâmega. A da direita encontrámo-la arqueologicamente mais rica: Travanca, Mancelos, Real, Telões, Freixo de Baixo e Gatão, onde encontramos um românico de linhas universais com certos matizes, produtos do próprio meio. Essa pequena carga de formas rurais da época enriquece o conteúdo conjuntural destas igrejas.

Na margem esquerda do Tâmega encontramos um românico com certa pobreza e rasgos simplistas como é o caso de Lufrei, estruturado num formato que nos diz estar reduzido a pobres recursos, tanto económicos como materiais. Inclusive nos confunde com planificações espaciais pré-românicos ou de cenóbios de influência mozárabe, como no caso de Gondar.

São da Idade Média as construções mais significativas edificadas em zonas rurais: as igrejas românicas de Gondar, Lufrei, Freixo de Baixo, do Mosteiro de Travanca, de Jazente, de Gatão..., constituindo o que de melhor aquele estilo arquitectónico legou à Península Ibérica.

Se algum estilo arquitectónico domina na região de Amarante, esse é certamente o Românico. Na verdade, existe uma rede importante de monumentos românicos espalhados pela região, atestando a importância desta e a passagem por ela dos célebres caminhos de Santiago. Era em lugares desertos ou em encruzilhadas na periferia de zonas habitadas que se erguiam, servindo de lugares de reunião, acolhimento e deseja. Alguns tiveram uma vida efémera, não resistindo à passagem dos anos. Outros porém resistiram, fixando comunidades regulares de ordens monásticas.

O Românico é um estilo muito "marcado", que reflecte o meio onde se edifica e a arte dos operários que lhe dão corpo. Em região granítica como esta, abunda a matéria-prima para este estilo robusto e sóbrio.

Pela qualidade e quantidade de monumentos, vale a pena fazer o itinerário do Românico e admirar pórticos, arcos, tímpanos e capitéis com a sua ornamentação «pedagógica»: como o homem medieval não sabia geralmente ler, «lia» naquelas ornamentações passos edificantes, cenas bíblicas, etc, «explicadas» através de uma simbologia baseada no mundo rural envolvente. Podem distinguir-se, na região de Amarante dois núcleos de Românico bem diferenciados, um em cada margem do rio. Na margem direita, temos construções mais exuberantes, de que são bons exemplos o mosteiro de Travanca, a igreja de Mancelos, a igreja de Real, a igreja de Telões, o mosteiro de Freixo de Baixo e a igreja de Gatão. Na margem esquerda, com menos recursos económicos e de matéria-prima, os monumentos são mais modestos merecendo ainda assim visita a igreja de Jazente, a igreja de Lufrei e o mosteiro de Gondar.

Note-se que os vestígios da Idade Média não se esgotam nas igrejas e mosteiros. Existem bons exemplares de arquitectura civil, sepulturas e imaginária. Note-se finalmente que os concelhos vizinhos de Amarante, ribeirinhos do Tâmega e do Sousa, são também muito ricos em Românico, constituindo na sua globalidade um conjunto de enorme importância para o estudo desse estilo em Portugal.

Na cidade pode dizer-se que o edifício que sobressai é o Mosteiro de S. Gonçalo, cuja Igreja é visita indispensável para qualquer peregrino ou turista. Mas, a verdade é que o Centro Histórico reúne um conjunto notável de edifícios e monumentos, de que se destacam as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos.




Onde comer...

A gastronomia amarantina é muito variada, desde os pratos mais típicos, comidos em pequenas churrasqueiras, a pratos mais elaborados servidos nos hoteis do concelho. alguns restaurantes a visitar:

Restaurante “A Grelha”
Avenida 25 de Abril
4600 – 014 Amarante

T. (+351) 255 431 272

Restaurante “A Quelha”
Rua de Olivença
4600 – 095 Amarante

T. (+351) 255 425 786

Restaurante Avião
Largo Conselheiro António Cândido
4600 – 029 Amarante

T. (+351) 255 432 992

Restaurante da Casa da Calçada
Largo do Paço, n.º 6
4600 – 017 Amarante

T. (+351) 255 410 830

http://www.casadacalcada.com

Restaurante Campismo
Rua Pedro Alvellos
4600 – 099 Amarante 255 432 454

T. (+351) 255 432 454

Restaurante Carnes e Brasas
Av. General Silveira – Fracção AB
4600-106 Amarante

T. (+351) 255 425 350
F. (+351) 255 425 351

Restaurante Amaranto
Rua Acácio Lino
4600 – 045 Amarante

T. (+351) 255 422 006

Restaurante Estoril
Rua 31 de Janeiro, 49
4600 – 043 Amarante

T. (+351) 255 431 291

Restaurante Lusitana
Rua 31 de Janeiro
4600 – 043 Amarante

T. (+351) 255 426 720

Restaurante Nazaré
Rua 31 de Janeiro
4600 – 043 Amarante

T. (+351) 255 426 814

Restaurante Nova Estrela
Rua 31 de Janeiro
4600 – 043 Amarante

T. (+351) 255 432 278

Restaurante Pereira
Largo de Stª Luzia
4600 – 035 Amarante

T. (+351) 255 426 186

Restaurante O Pescador
Avenida General Silveira
4600 – 017 Amarante

T. (+351) 255 422 004

Restaurante Príncipe
Largo Conselheiro António Cândido
4600 – 029 Amarante

T. (+351) 255 431 009

Restaurante Raposeira
Largo Conselheiro António Cândido
4600 – 029 Amarante

T. (+351) 255 432 221

S. Gonçalo
Praça da República
4600 – 038 Amarante

T. (+351) 255 432 707

Tasquinha da Ponte
Rua 31 de Janeiro
4600 – 043 Amarante

T. (+351) 255 433 715

Zé da Calçada
Rua 31 de Janeiro
4600 – 043 Amarante

T. (+351) 255 426 814

100 Papas
Av.ª Alexandre Herculano
4600-015 Amarante

Tel. (+351) 918 312 012

Casa Maria Alice
Todeia
4615-220 Telões AMT

T. (+351) 255 482 104

Casa Silva
Larim
4600-642 Gondar

T. (+351) 255 441 484

Churrascaria S. Pedro
Avenida Nova
4605-373 Vila Meã
T. (+351) 255734481

Quinta da Lama
Quinta da Lama, Real
4605-373 Vila Meã

T. (+351) 255 733 548

Paisagens de Amarante
Urbanização do Outeiro
4600-222 Amarante

T. (+351) 255 437 484

Entre outros

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Gastronomia





Foi a situação geográfica de Amarante que condicionou a sua gastronomia. Por um lado, está situada na charneira entre o Minho e Trás-os-Montes. A sua comida comunga assim das características de ambas as províncias. Por outro lado, atravessava Amarante a estrada real entre o Porto e o interior transmontano. Aí paravam, para retemperar forças, viajantes sujeitos a penosas viagens de liteira, diligência ou a cavalo. O facto é que, ainda hoje, a cozinha amarantina é baseada em pratos substanciosos, como o cabrito serrano, a vitela arouquesa e maronesa, as feijoadas, as tripas, o cozido à portuguesa, o bacalhau... Para variar, a delicadeza de umas trutas pescadas nas cachoeiras do Tâmega e o requinte de um fumeiro bem temperado.

Ficaram célebres os bacalhaus à Zé da Calçada e à Custódia que, em tempos idos, eram as duas mais importantes casas que disputavam entre si a clientela, procurando apresentar cada qual o melhor bacalhau. (O bacalhau à Custódia não dá hoje por esse nome, mas, sob qualquer outra designação, deve corresponder a uma das muitas maneiras de cozinhar o bacalhau ainda presentes na gastronomia de Amarante).

Célebre também o arroz de frango, vulgarizado pelas monjas de Santa Clara, advogada das pessoas com dificuldades de fala, a quem eram oferecidas, em pagamento de promessas, inúmeras aves de capoeira (que evocam, no seu cacarejar estridente, a desenvoltura na fala que as pessoas rogavam e obtinham da santa...). Ainda hoje é possível ver, umas vezes por outras, frangos e condessas com ovos junto da sua imagem, no Museu de Arte Sacra da Igreja de São Domingos!

Os ovos desempenham igualmente um papel importante na confecção da doçaria que vai bem com o vinho fino do Douro, produzido logo ali a sul. As gemas para os doces, as claras para a clarificação do próprio vinho... A doçaria nasce conventual, mas as Invasões Francesas, obrigando à retirada das clarissas, precipitam a sua difusão pelas famílias da vila e pelas lojas próximas do rio. Uma referência especial às pastelarias, que continuam a garantir a amarantinos e sobretudo a viajantes os deliciosos papos-de-anjo, foguetes, lérias e brisas do Tâmega que rivalizam em fama (diz-se em Amarante) com o convento e a ponte, sem esquecer, num passado não muito longínquo, Alcino dos Reis e a sua confeitaria "Casa das Lérias".

Praias Fluviais

São vários os cursos de água do concelho de Amarante, qualquer deles a proporcionar praias e locais para banhos. No rio Tâmega destacam-se as do Borralheiro e Gatão e a Praia Aurora, na cidade. No rio Olo, as de Olo; no rio Marão as de Aboadela, junto ao lugar de Rua, e no rio Carneiro as de Ovelhinha e Larim, em Gondar, e Real, em Vila Meã, oferecendo esta última espaços para desportos de praia, zona de lazer e bar.

1ª imagem - Praia Fluvial de Gondar
2ª imagem - Praia Fluvial de Gondar
3ª imagem - Praia Fluvial do Canadelo
4ª imagem - Parque de lazer do Odres